"Atire a primeira pedra quem nunca sentiu fraqueza diante das dificuldades. Viver é isso: um contínuo jogo no qual prevalece ora a frustração, ora a...
satisfação".
"Somos expostos à frustração a partir do dia em que nascemos. Ela faz parte do nosso desenvolvimento e nos acompanha no decorrer da vida adulta", explica o psicólogo Rubens Bragarnich, de São Paulo.Se os obstáculos são inevitáveis, o que interessa é desenvolver a capacidade de reagir.
Todo indivíduo tem um potencial - e em diferentes níveis - a capacidade psicológica de aceitar que o seu desejo não será satisfeito e de dar uma resolução interna ao conflito".
Passados os sentimentos iniciais de raiva e impotência, o esperado é que se dê a volta por cima. Isso pode demorar mais ou menos, conforme as variáveis de temperamento e o repertório pessoal.
O indivíduo extremamente protegido da experiência das frustrações durante a infância tem mais dificuldade em superar problemas e permanece imaturo. Quem viveu o oposto consegue enfrentar melhor as adversidades", resume o especialista.
O QUE É RESILIÊCIA?
Cair e levantar. Na teoria o mecanismo parece fácil. Na prática, as coisas são bem diferentes. Ao passar por uma situação que traz sofrimento – como o término de um relacionamento, a morte de um parente querido ou uma demissão – o processo de recuperação nem sempre é simples.
A sensação de desânimo e perda podem durar um bom tempo e é fácil sentir como se nada mais fizesse sentido.
Porém, há indivíduos que enfrentam grandes percalços e, mesmo assim, conseguem vencer a dor e se restabelecer em pouco tempo.
Essa habilidade em superar é chamada pela Psicologia de resiliência. O termo foi sabiamente emprestado da Física, que define a resiliência de um objeto como sua capacidade de sofrer pressão ou impacto e, depois, voltar à forma original.
“Voltando à analogia com a Física, do mesmo jeito que um objeto sofre desgaste e transformação, seja por causa da perda ou do ganho de energia, as pessoas ditas resilientes lidam com medos, dores, angústia e desespero diante de experiências traumáticas.
Mas elas superam o impacto e conseguem dar outro significado ao acontecimento dentro do seu contexto de vida”
Questão de perspectiva
Deve-se dizer que nos primeiros dias ou semanas depois de um trauma é extremamente normal retomar a experiência desagradável por meio de lembranças e até pesadelos.
Mas, enquanto as pessoas consideradas resilientes reúnem forças para se reorganizar emocionalmente e retomar a vida normal, há uma boa parcela que leva um tempão para conseguir ficar de pé novamente.
Virando o jogo
A boa notícia é que todo mundo pode desenvolver a resiliência e, assim, ficar mais hábil em se levantar após um tombo. Para isso, é preciso estimular algumas habilidades individuais e sociais.
Inicialmente, diz Rosaly, “deve-se ter a percepção e a consciência de que as dificuldades fazem parte da vida de todo mundo. Isso é essencial para desconstruir o pensamento de vitimização que paralisa e adoece as pessoas”.
Outro passo fundamental para avançar na trilha que leva à capacidade de superação é identificar e reconhecer os próprios limites diante de situações causadoras de estresse.
Além disso, é muito importante investir em recursos que possibilitem aprofundar o conhecimento sobre si próprio.
“Assim, evita-se o sentimento de frustração e a baixa autoestima”.
8 DICAS DE COMO DAR A VOLTA POR CIMA
1. Tenha autocontrole diante de situações importantes para você.
2. Analise o contexto da ocasião em que se encontra.
3. Tenha autoconfiança em sua capacidade de realizar aquilo que se propõe a fazer.
4. Desenvolva a capacidade de conquistar e manter as pessoas junto de si.
5. Trabalhe a habilidade de ser empático.
6. Seja otimista e alimente a esperança diante de percalços.
7. Procure “ler” e entender o que se passa com o próprio corpo.
8. Tenha o exato senso de valorização da vida
DICA DE LIVRO: SobreViver – Instinto de Vencedor, de Claudia Riecken (Editora Saraiva)
APRENDENDO A VIVER PELA FÉ
Tudo isso não terá efeito se você não estiver em sintonia com Deus, ter fé é muito importante para a recuperação, e como ter fé se está desconectado do autor e consumador da fé. Josué estava abatido, triste e desmotivado mas quando ele ouviu a voz de Deus, ele teve forças para se levantar, agir e conquistar. (Josué 1)
Nenhum comentário:
Postar um comentário