O conquistador não é um aventureiro e o aventureiro não é um conquistador.
Enquanto o aventureiro tenta, o conquistador...
conquista.
O texto original, que ensina a
posse do Reino de Deus, diz:
“Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus
sofre violência, e os violentos se apoderam dele pela força.”
Mateus 11.12
Numa tradução mais leve, o mesmo verso diz:
“Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é
tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam
dele.”
Quem raciocina percebe logo a tremenda diferença entre o
texto original que é difícil, duro e pesado e a tradução mais
fácil, mole e leve.
Esforço não é suficiente.
O importante é se apoderar do Reino dos Céus.
Para tanto, os candidatos têm de ter consciência de suas
dificuldades naturais. É guerra!
Para se apoderar do Reino dos Céus é preciso vencer o
reino
do inferno.
Obrigatoriamente tem de vencer. Ou melhor, conquistar.
O conquistador se distingue por sua determinação. Sua
natureza é idealista. Obstinado na sua crença. Perseverante
na sua fé. Firme e consistente na sua posição. A morte não
o assusta.
Está pronto para sacrificar tudo por aquilo que acredita.
O conquistador é obediente. Disciplinado, mas violento. Não
sente pena de fazer o que tem de ser feito.
Não dá a mínima para a opinião alheia.
Suas emoções são servas de sua razão.
O Reino dos Céus sofre violência porque só conquistadores
se apoderam dele.
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